“ALVAIADE”
Dos meus primeiros dez anos nada mais resta
Nem mesmo meus pobres brinquedos de um longínquo natal.
E agora tudo soa como uma doce canção de antigamente
Quando todos cantavam a liberdade que eu não entendia
Mas meus pais sabiam escutar.
Os tênis brancos tingidos de alvaiade*
A se misturarem ao pó das ruas mágicas
De uma infância a desfilar lembranças
Num distante e feliz grupo escolar.
...
Ao longe um canto de pássaros
E o entorno de um córrego de águas claras
Sugeriam delícias de um sonho que ora reluta em ficar
Enquanto o tempo que passa não apaga do coração
Os meus primeiros dez anos no meu torrão natal.
Maringá - PR, Outono - 15/6/2017.
Dos meus primeiros dez anos nada mais resta
Nem mesmo meus pobres brinquedos de um longínquo natal.
E agora tudo soa como uma doce canção de antigamente
Quando todos cantavam a liberdade que eu não entendia
Mas meus pais sabiam escutar.
Os tênis brancos tingidos de alvaiade*
A se misturarem ao pó das ruas mágicas
De uma infância a desfilar lembranças
Num distante e feliz grupo escolar.
...
Ao longe um canto de pássaros
E o entorno de um córrego de águas claras
Sugeriam delícias de um sonho que ora reluta em ficar
Enquanto o tempo que passa não apaga do coração
Os meus primeiros dez anos no meu torrão natal.
Maringá - PR, Outono - 15/6/2017.