Ápice

Numa simples noite emerge

Uma luz que irradia o obscuro vazio

Momento de tensão eloquente incerto

Vistas por caleidoscópio em órbitas reais

Na ionização profunda...

Que reluz na escuridão da noite quente

Em rasuras recicladas anuncia:

Não era uma noite qualquer

Noite era de puro esplendor

Para saciar a fome severa

De um faminto em busca de alimento

Que por não ser prócer

Sentiu o puro anseio de nobreza.

Palavras soltas, seguras não em vãs

Contribuíras como efeito estarrecedor de vê

Na força do não contentar do óbvio instante

O verdadeiro néctar para o paladar

Que em tom desbravador emana da

Essência humana no seu apogeu.

A estranheza da normalidade figura

Pela brusca força da imaginação

Alçou voo em busca da pura constatação

As fantasias em meio os devaneios

Se fez real no puro desejo de contemplar

A indescritível incerteza da certeza

De um passeio pelas avenidas

Ruas e becos do sentir, da emoção

Labirinto em verdade se fez

Rumo ao mais alto ponto do paraíso

Lugar excelso para realçar

A proeza, a beleza imaginada

Um ápice do sonhar da vida

Em exceção!

Batista N Silva
Enviado por Batista N Silva em 01/02/2019
Reeditado em 19/06/2019
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