Ápice
Numa simples noite emerge
Uma luz que irradia o obscuro vazio
Momento de tensão eloquente incerto
Vistas por caleidoscópio em órbitas reais
Na ionização profunda...
Que reluz na escuridão da noite quente
Em rasuras recicladas anuncia:
Não era uma noite qualquer
Noite era de puro esplendor
Para saciar a fome severa
De um faminto em busca de alimento
Que por não ser prócer
Sentiu o puro anseio de nobreza.
Palavras soltas, seguras não em vãs
Contribuíras como efeito estarrecedor de vê
Na força do não contentar do óbvio instante
O verdadeiro néctar para o paladar
Que em tom desbravador emana da
Essência humana no seu apogeu.
A estranheza da normalidade figura
Pela brusca força da imaginação
Alçou voo em busca da pura constatação
As fantasias em meio os devaneios
Se fez real no puro desejo de contemplar
A indescritível incerteza da certeza
De um passeio pelas avenidas
Ruas e becos do sentir, da emoção
Labirinto em verdade se fez
Rumo ao mais alto ponto do paraíso
Lugar excelso para realçar
A proeza, a beleza imaginada
Um ápice do sonhar da vida
Em exceção!