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Adeus, Minha Roseira!
Eu tinha um pé de rosa
Lá na fazenda do meu avô,
Rosas brancas e cheirosas,
Foi mamãe quem plantou.
Numa tarde de primavera,
Aquele pé de rosa,
Ela me presenteou com amor.
Na minha juvenil inocência,
A roseira virou minha confidente ,
Eu lhe contava os meus sonhos,
E a vida serena da minha gente.
Eu cresci, na fazenda nunca mais voltei,
Minha roseira carrego na minha mente
Mamãe, vovô... Partiram, se foram...
Ah, quanta saudade adocicada !
Naquele tempo eu era uma ruiva menina,
Sem saber das maldades futuras,
E sem imaginar qual seria a minha sina.
Tantos finais de tardes, eu banhada,
No riacho da inesquecível fazenda ,
Mamãe me penteava, me vestia..
Eu olhava pra ela, sorria,
E para junto da minha roseira eu corria.
Os pés de cacau me olhavam ,
E sem inveja, todos me entendiam .
Aquela vida era bela e eu nem sabia,
Hoje só posso dizer a cantar,
Ou com os olhos a prantear,
Adeus, adeus minha roseira da fazenda,
Adeus mamãe, minha mais bela rosa!
Adeus vovô, você que tanto me amou!
Adeus! Até a eternidade.
Rosa Ambiance