O caminhante solitário

Sigo a caminhar,

por esta estrada tortuosa.

Em passos lentos

as feridas se abrem.

Quando caminhava antes,

em passos firmes,

o céu brilhava distinto,

era azul e leve.

Hoje, junto os cacos do chão,

recolho tudo e mostro para fora,

o inteiro que se despedaçou a tempos.

Será que um dia volto a andar

com a brasa na sola dos pés?

Somente assim alcançarei a solitude.

Marcas sobre o chão em brasa

formando o desenho fundamental.

O caminhante é humano há caminho de humanidades.

malconnbemtempera
Enviado por malconnbemtempera em 14/01/2019
Reeditado em 14/01/2019
Código do texto: T6550469
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