Belos dias
A casa ainda me espera
Com seus risos
Nas janelas.
Com os seus braços abertos,
Feliz!
Me convida a entrar.
A roseira a me olhar
Se desmancha
Em carinhos.
Soltando ao vento olores
Perfumando
O meu caminho.
O azul na velha porta
Me mostra
Que o tempo passou.
E a porteira me diz,
Que o seu velho
Amigo voltou!
A abraçarem o batente
Enfeitando
Os passos meus,
As pedrinhas reluzentes,
Que o velho
Riacho me deu.
Na varada o lampião
Companheiro
Das noites sem lua.
Me olha querendo dizer,
A minha luz
É toda sua!
No galho da jaqueira
O balanço
A me esperar.
Trazendo no seu assento
As belas canções!
O acalento, o ninar.