O MAR MURMURAVA DERRAMANDO UMA CANÇÃO
O MAR MORMURAVA DERRAMANDO UMA CANÇÃO
O mar murmurava em ondas suaves
Derramando uma canção de ninar
E a sensibilidade do poeta observava
Que emana paz e tranquilidade no lugar.
O vento sussurrava nas folhas dos coqueiros
Uma cantiga de alento, além do mar,
Para quem soube escutar,
Teu nome era o refrão
Naquela maviosa e belíssima canção.
Eu sentado na beira da praia
Olhando o horizonte após o mar
No infinito azul do céu a derramar
Uma magia que ninguém sabe explicar.
A praia aprazível de Zumbi era o lugar
Eu sozinho meio perdido a pensar
Tua silhueta em uma perfeita moldura
Insistia freneticamente em me acompanhar.
Naquela saudosa viagem que fiz para descansar
Envolvido com a natureza me ponho a divagar
Naquele cenário bucólico a beira mar
Eu ficava ali apenas a imaginar.
Vinha uma emoção indescritível a parte
Os jangadeiros se aproximam calmamente
E o pôr do sol de rubro escarlate se fez presente
Encerrando o dia, vem surgindo lentamente.
Capanema, 14 de abril de 2018. SALENCAR