ONZE DE SETEMBRO
ONZE DE SETEMBRO
Era mais uma manhã de setembro
Do décimo primeiro dia chegado
Como se fosse ontem, ainda lembro
Do terror que se havia instalado
Duas irmãs gêmeas apunhalaram
No ápice, com golpes fatais
Agonizantes, cederam e tombaram
Para não levantarem jamais
Em seus ventres, milhares de sonhos
Inocentes almas, ali tão sufocadas
Comovendo nossos olhares tristonhos
Antes de serem finalmente caladas
O terror insano nos abalou
Serão cenas jamais esquecidas
O planeta inteiro chorou
A perda de milhares de vidas
Hoje, todas são feixes de luz
Iluminando os caminhos do Senhor
São estrelas que rodeiam a Jesus
Nessa luta pela paz e o amor