ONZE DE SETEMBRO

ONZE DE SETEMBRO

Era mais uma manhã de setembro

Do décimo primeiro dia chegado

Como se fosse ontem, ainda lembro

Do terror que se havia instalado

Duas irmãs gêmeas apunhalaram

No ápice, com golpes fatais

Agonizantes, cederam e tombaram

Para não levantarem jamais

Em seus ventres, milhares de sonhos

Inocentes almas, ali tão sufocadas

Comovendo nossos olhares tristonhos

Antes de serem finalmente caladas

O terror insano nos abalou

Serão cenas jamais esquecidas

O planeta inteiro chorou

A perda de milhares de vidas

Hoje, todas são feixes de luz

Iluminando os caminhos do Senhor

São estrelas que rodeiam a Jesus

Nessa luta pela paz e o amor

GILSON G SANTOS
Enviado por GILSON G SANTOS em 11/09/2007
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