A JANELA
Hoje abri a janela do meu coração!
Minha fiel companheira,
Que compartilhou comigo
Tantos segredos meus.
Através de ti descobri a beleza
Das flores que ornamentavam
O jardim da minha vida,
E, encontrei a pureza do amor.
Deparei-me com às imagens
Envelhecidas pelo tempo,
Que me fizeram lembrar
Fatos de antigamente.
E, na câmara lenta,
Das minhas lembranças,
Eu me redescobri em meio
Aos meus pretéritos momentos;
E me achei perdido no encanto
Da rua deserta,
Iluminada pela magia
Dos lampiões prateados do luar.
Da tênue neblina das madrugadas
Boemias que me escravizaram
Com os seus frágios amores.