MORRO DO CRUZEIRO
Na anca da montanha
Terra da vermelha à branca
Das humanas dracmas, dramas
A erosão inflama.
Acampa no tapete, o suor faz lama.
O sol convida, raízes, pasmem,
Fazem sombra.
Um esteio desbarranca.
O aterro, a terraplanagem, o desterro
Virou estádio dos ateus,
Infiéis da grama.
No sopé, no papo, no sopapo
Bola para o mato,
Decide-se o campeonato!