MORRO DO CRUZEIRO

Na anca da montanha

Terra da vermelha à branca

Das humanas dracmas, dramas

A erosão inflama.

Acampa no tapete, o suor faz lama.

O sol convida, raízes, pasmem,

Fazem sombra.

Um esteio desbarranca.

O aterro, a terraplanagem, o desterro

Virou estádio dos ateus,

Infiéis da grama.

No sopé, no papo, no sopapo

Bola para o mato,

Decide-se o campeonato!

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 29/08/2018
Reeditado em 30/08/2018
Código do texto: T6433422
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