Balanço

Balança o balanço preso ao caquizeiro

e de tão ligeiro... pareço flutuar...

Fração de segundos, mudando o sentido,

sou beija flor a voar... pairando no ar...

Um grito de mãe cobra-me atenção;

já é tarde demais e rompe-se o cordão...

E aí alço voo, lanço-me inteiro

e carrego comigo o portão do galinheiro...

Tal qual avião ao perder o controle

estatelo no chão com o balanço na mão...

É possível enxergar poesia

na simplicidade do dia a dia.

fabio fernandes
Enviado por fabio fernandes em 06/04/2018
Reeditado em 06/04/2018
Código do texto: T6301452
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