A infância esteve ali.
Quando éramos crianças, não tínhamos quase nada para brincar .
Não tínhamos isolamento nem falta de tempo.
Tínhamos a liberdade de ficar na rua, entre vizinhos e não tínhamos maldade correndo solta.
O que corria solta mesmo era a bola.
Que sozinha era o bastante para todos brincarem.
Brincadeiras simples como queimada e pião e amarelinha eram motivos de risadas*
A pescaria, era pegar “pangudinho” na vala.
Aventura dos meninos também era "pelada".
Brincar de roda na rua, ninguém brincava sozinho, afinal, como conseguiria?
Roda, pião, boca de forno, sempre um adulto ditando as regras do jogo.
Com a chuva, tinha barquinhos de papel e vigília olhando para o céu.
Será que a chuva vai cessar ou trasnformar tudo em breu?
Pirulito de açúcar era o doce que ganhávamos como se fosse favo de mel.
Para os mais velhos o jogo de dominó, era a sensação.
Não havia tantos eletrônicos, uma televisão preto e branco que o vizinho mais “rico” tinha. Na hora da novela, juntava a vizinhança para assistir a única que tinha.
Tinha também um radinho de pilha, com alguém colado na orelha, tentando ouvir junto o jogo ou a “Hora do Brasil “.
As leituras eram em revistinhas em quadrinhos, existia uma tal fotonovela.
Não tínhamos muito, não tínhamos nada...
Ao mesmo tempo, tínhamos tudo.
Tínhamos a partilha das brincadeiras entre a criançada.
Como era interessante colecionar, as tampinhas diferentes, dos refrigerantes.
Os chicletes com decalques ,que sempre rasgavam, eram as pequenas tatuagens, da época.
E a luta que existia para completar um álbum de figurinhas?
Era um troca troca, um duelo ...
Hoje temos muito e muitas pessoas isoladas.
Temos o sol e não vamos à praia
Temos a lua e não conseguimos apreciá-la.
Temos as estrelas e não sabemos contemplá-la.
Os eletrônicos não nos deixam sentir a presença do outro e não nos deixam ver as estrelas.
Falta tempo para um momento.
Falta tempo
Faz falta
O tempo
O momento ,
Falta...
Risadas*essas proibidas dentro de minha casa por meu pai.
Quando éramos crianças, não tínhamos quase nada para brincar .
Não tínhamos isolamento nem falta de tempo.
Tínhamos a liberdade de ficar na rua, entre vizinhos e não tínhamos maldade correndo solta.
O que corria solta mesmo era a bola.
Que sozinha era o bastante para todos brincarem.
Brincadeiras simples como queimada e pião e amarelinha eram motivos de risadas*
A pescaria, era pegar “pangudinho” na vala.
Aventura dos meninos também era "pelada".
Brincar de roda na rua, ninguém brincava sozinho, afinal, como conseguiria?
Roda, pião, boca de forno, sempre um adulto ditando as regras do jogo.
Com a chuva, tinha barquinhos de papel e vigília olhando para o céu.
Será que a chuva vai cessar ou trasnformar tudo em breu?
Pirulito de açúcar era o doce que ganhávamos como se fosse favo de mel.
Para os mais velhos o jogo de dominó, era a sensação.
Não havia tantos eletrônicos, uma televisão preto e branco que o vizinho mais “rico” tinha. Na hora da novela, juntava a vizinhança para assistir a única que tinha.
Tinha também um radinho de pilha, com alguém colado na orelha, tentando ouvir junto o jogo ou a “Hora do Brasil “.
As leituras eram em revistinhas em quadrinhos, existia uma tal fotonovela.
Não tínhamos muito, não tínhamos nada...
Ao mesmo tempo, tínhamos tudo.
Tínhamos a partilha das brincadeiras entre a criançada.
Como era interessante colecionar, as tampinhas diferentes, dos refrigerantes.
Os chicletes com decalques ,que sempre rasgavam, eram as pequenas tatuagens, da época.
E a luta que existia para completar um álbum de figurinhas?
Era um troca troca, um duelo ...
Hoje temos muito e muitas pessoas isoladas.
Temos o sol e não vamos à praia
Temos a lua e não conseguimos apreciá-la.
Temos as estrelas e não sabemos contemplá-la.
Os eletrônicos não nos deixam sentir a presença do outro e não nos deixam ver as estrelas.
Falta tempo para um momento.
Falta tempo
Faz falta
O tempo
O momento ,
Falta...
Risadas*essas proibidas dentro de minha casa por meu pai.