SINOS BADALAM
Dezoito horas
A cidade começa a adquirir uma cor acinzentada
Deito o olhar nas calçadas
E volto no tempo
Os sinos começam a badalar
Começo a chorar
Não pela dor do passado
Mas pela emoção deste instante
A terra da gente fica guardada
Num recanto
Ela é sagrada