DESASTRE DE CAMINHÃO



É um ranger de metais num barulho infernal
Um estrondo de festa quando solta o rojão,
Um cheiro de sangue num prenúncio do mal
Um gosto de carne crua sem tempero de sal,
O grito no canto de morte da ultima canção.

O girar nas piruetas de um monte de sucata
O teste do azar para saber quem tem a sorte,
O apagar das luzes no amassamento da lata
Agora só o som de acordes de uma serenata,
Tocando o hino sombrio e tenebroso da morte.


Não existe túnel de luzes nem espírito vivente,
Só o tempo que no próprio tempo se perdeu
Numa lacuna de um minuto ou eternamente.
Apaga-se o brilho das lembranças da mente
E você só vive na mente de quem não morreu.

 

"APRENDA A MORRER UM POUQUINHO"

EXTRAIDO DO MEU LIVRO

Obrigado mestre Jacó por estar sempre presente
 
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30/12/2017 15:05 - 
Jacó Filho

De morrer não tenho medo,
Mas pra vida sou covarde.
Que Deus me livre e guarde,
De revelar o meu segredo...

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Para o texto: 
DESASTRE DE CAMINHÃO (T6208946)


 
 
Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 26/12/2017
Reeditado em 30/12/2017
Código do texto: T6208946
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