Homens e Violinos
As cortinas se abrem
Sem perceber dispersei o olhar
Os sons permaneceram
Meus lábios não acompanharam
Os homens me olharam
as mãos frias
e os violinos ávidos de música empalideceram
As borboletas me levam ao passeio da alma, cuidam meus nervos estirados.
Me são luzes aos olhos tristes
Por que não parti no primeiro trem?
Canto
Não há instrumentos
Nem há voz
Já é hora
Vem lá outro trem veloz!
Nele vou
O teatro fechou
A moça que encantou, chorou
E um canto lírico ao moço deixou