MINHA CASA DE SAPÊ

Uma casa de sapê com varas cruzadas e entrelaçadas,

Construída por mãos calejada que já não acariciava,

Joga água e pisa o barro, joga água e pisa o barro,

Entre sorrisos achávamos tudo engraçado,

Aos poucos preenchíamos aquele cercado,

Enquanto a água do feijão fervia no fogão,

Joga água e varre o chão, joga água e varre o chão,

A noite todos se acomodavam na beira do fogão,

Éramos felizes, por que não?

Caetano Cônsolo
Enviado por Caetano Cônsolo em 04/12/2017
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