MINHA CASA DE SAPÊ
Uma casa de sapê com varas cruzadas e entrelaçadas,
Construída por mãos calejada que já não acariciava,
Joga água e pisa o barro, joga água e pisa o barro,
Entre sorrisos achávamos tudo engraçado,
Aos poucos preenchíamos aquele cercado,
Enquanto a água do feijão fervia no fogão,
Joga água e varre o chão, joga água e varre o chão,
A noite todos se acomodavam na beira do fogão,
Éramos felizes, por que não?