Aceitação
Finalmente!
Finalmente...
Estaca fora do peito
Morte fora do leito
Estrada sem contra-mão
Terra de fome, mundo de pão
Geme a nação, sucateada
Chora o povo que sempre sorria
Entender é saber que nada de fato é tão puro
Saber que somos ouro, nas mentes cheias, nas esquinas vazias
Dominados pelo tempo,até a areia da ampulheta morre
Vitimados em um sentimento, pra na sexta se meter com um porre.
Eu amava sua conversa, seu café ao fim da tarde
Eu amava seu tempero, suas músicas e claves
Rodeava teu cercado com as flores da manhã
Eu regava seu jardim, sem pensar que fosse seu.
Vou embora um dia, mas ficarei ao seu redor
Junto as flores no jardim, que a cerca sabe de cor
Não quero me desligar da areia do mar...lisergia
Não quero me vender em um dogma... liturgia