Aceitação

Finalmente!

Finalmente...

Estaca fora do peito

Morte fora do leito

Estrada sem contra-mão

Terra de fome, mundo de pão

Geme a nação, sucateada

Chora o povo que sempre sorria

Entender é saber que nada de fato é tão puro

Saber que somos ouro, nas mentes cheias, nas esquinas vazias

Dominados pelo tempo,até a areia da ampulheta morre

Vitimados em um sentimento, pra na sexta se meter com um porre.

Eu amava sua conversa, seu café ao fim da tarde

Eu amava seu tempero, suas músicas e claves

Rodeava teu cercado com as flores da manhã

Eu regava seu jardim, sem pensar que fosse seu.

Vou embora um dia, mas ficarei ao seu redor

Junto as flores no jardim, que a cerca sabe de cor

Não quero me desligar da areia do mar...lisergia

Não quero me vender em um dogma... liturgia

Stanley Raphael
Enviado por Stanley Raphael em 13/11/2017
Código do texto: T6170380
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