Nada sara;

Dizem que o tempo tudo sara
Do passado que naufraga
Na gravura exposta pela vida
Nâo ha remèdio para o mal
Do tempo ficam os vestígios

Nâo se pode matar uma lembrança
Qual planta que se enraìza
Volta sempre florida

Và aonde for
As trevas nâo podem dissipar
Hà de eterno durar

Memòrias e desejos
Se reavivam
E se perde a razâo

Nada pode ser contido
Pois parte de nós se esvai
Quando algo foi perdido


V
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 06/10/2017
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