DIARIAMENTE

Jamais tivera um abrigo

Para descansar seus sentimentos

Inerte no centro da cidade

Onde a luz, iluminando por fora, acende

Ao redor, são só pessoas

E passam de mãos dadas, abraçadas

Deixando a alma de carona no tempo

Lapidando momentos eternos

São: limite, invasão, insônia, fidelidade

Que bate no passar das horas que voam

Sabendo que decisão é presente

E passa em pôr-do-sol diariamente

De abrigo se fez grisalhos

A luz ilumina os filmes na memória

E faz rir, sonhar a mercê do passado

Que justifica trajetórias imortais.

André do A. Gomes.

André Gomes Entre o Que Pareço SER
Enviado por André Gomes Entre o Que Pareço SER em 18/08/2007
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