Foto: Lago de Como, ao entardecer
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ANDEI LONGE...
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Eu andei longe,
Distante daqui, oblonga de tudo,
Sentei-me para ver o sol se por.
O olhar mergulhou nas águas, entre as gôndolas,
Pupilas girando e pousando nos prédios
Antigos,
Em longas reflexões.
Eu andei longe, bem longe,
Trouxe em meus ouvidos as falas longas
De uma língua musical, sincopada,
Trouxe as ladeiras medievais, as sacadas
Cobertas de flores,
Águas doces e salgadas...
Eu andei longe, e o meu pensamento
Deixou de lado as minhas demandas,
A rotina, as saudades do que não foi comigo,
E o sonho começava
Toda vez que eu despertava...
Eu andei longe, e embora pensassem
Que eu estava morrendo,
-Que decepção! Meu coração, batendo,
Aprendia um novo ritmo,
Expandia-se entre paredes de castelos,
Árvores altas e misteriosas,
Preenchendo-se do que é mais belo!
Eu andei longe, e agora, que voltei,
Falo das memórias que eu guardei,
Conto as histórias que aprendi,
Tento partilhar aquilo que vi, e amei,
-Sinto muito, mas eu não morri!
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ANDEI LONGE...
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Eu andei longe,
Distante daqui, oblonga de tudo,
Sentei-me para ver o sol se por.
O olhar mergulhou nas águas, entre as gôndolas,
Pupilas girando e pousando nos prédios
Antigos,
Em longas reflexões.
Eu andei longe, bem longe,
Trouxe em meus ouvidos as falas longas
De uma língua musical, sincopada,
Trouxe as ladeiras medievais, as sacadas
Cobertas de flores,
Águas doces e salgadas...
Eu andei longe, e o meu pensamento
Deixou de lado as minhas demandas,
A rotina, as saudades do que não foi comigo,
E o sonho começava
Toda vez que eu despertava...
Eu andei longe, e embora pensassem
Que eu estava morrendo,
-Que decepção! Meu coração, batendo,
Aprendia um novo ritmo,
Expandia-se entre paredes de castelos,
Árvores altas e misteriosas,
Preenchendo-se do que é mais belo!
Eu andei longe, e agora, que voltei,
Falo das memórias que eu guardei,
Conto as histórias que aprendi,
Tento partilhar aquilo que vi, e amei,
-Sinto muito, mas eu não morri!