Na antiga casa, quase tudo igual,
paredes esmaecidas na cor,
conservam a beleza de antes,
portas e janelas imponentes,
piso em nobre madeira já gasta,
rangem sob os passos de agora,
trazem a mesma melodia 
daqueles passos firmes de outrora

Que saudade! tudo ali é sugestivo,
portões e correntes balançam
sob asas do vento forte nos jardins
ou ao abrirem-se as portas em devassa,
para que passem as pessoas,
ali ainda encontram o mesmo abrigo
dos seus inocentes momentos,
 na antiga casa o tempo parece que não passa



18/07/17
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 18/07/2017
Reeditado em 18/07/2017
Código do texto: T6057738
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