AS CONFIDENCIAS COM O MEU CORAÇÃO.
Tento não cristalizar de algum jeito, os pensamentos imprecisos, que vem me aflorar, feito um furacão interciso no meio do mar. E embora meu corpo continue vivendo um sono sem fim, e que assim pode ser visto como uma resposta, nessa proposta ou sobreaviso, dos erros sem direito a defesa, e com certeza, os meus momentos mais loucos de impaciência, nessa frequência frenética de solidão, que eu fico em confidencia com o meu coração.
Eu preciso me espalhar como uma poeira, deixar uma centelha de pura emoção, eu quero viajar com o vento, em qualquer momento, mesmo que ele se apresente poeirento, mas, de preferencia em uma turbulência, em convivência com a minha essência. Eu imagino voejar um relevo, manusear um trevo, com quatro folhas de conveniência, e subsistir a toda inocência de uma dedicação.
É como segurar um braço que não mais me abraça, olhar nos olhos que não mais me vê, um espelho sem vidraça, como a nevoa que se esfumaça, e continuar sem saber o porquê. É quando me deparo, e vejo os preparativos das sementes no campo da abundancia, e me recarrego de confiança, e todas as verdades reaparecem, luzes de bonança brilhantes resplandecem, e o novo céu se torna fecundo, e me mostra o mundo mais real, celestial em sua elação, e deixa um profundo sentimento no coração.