EUS

Remexendo as gavetas do passado,

Encontrei diversos “eus” por lá deixados...

O eu criança um tanto quanto assustado,

e o adolescente como sempre ensimesmado!

Menina-moça, o meu eu deslumbrado,

Meu eu mulher, esse eterno apaixonado...

Bem devagar, coloquei-os lado a lado

E percebi que pouco ou nada haviam mudado...

Pois os meus eus mesmo assim embaralhados,

Continuavam parecidos e assim, entrelaçados

Eles foram então sendo transformados,

Num novo Eu que espero, melhorado!