Um dia você chegou
Um dia você chegou
com a tua bagagem de sonhos.
Abriu a mala e mostrou a ternura
embalada com fitas douradas.
Trouxe flores perfumadas,
as mais delicadas rosas.
Ofertou-me um relicário,
cheio de alegres borboletas.
Desdobrou um lençol de cetim,
cobrindo a grama do jardim.
Convidou-me a sentar,
para ouvir a tua canção.
E como cantaste! Que doce melodia,
fiquei em pleno encantamento.
Me destes um beijo...
o mais doce e demorado que já recebi.
Teus braços fortes me enlaçaram,
e tudo em volta desapareceu.
E voamos, voamos alto,
até onde as nuvens bailam.
O sol da paixão aqueceu
nossos corações solitários.
As almas se fundiram numa só,
e os corações se entrelaçaram.
Depois do êxtase, adormecemos.
Quando acordei, não estavas mais.
Te busquei por entre os canteiros,
chamando pelo teu nome...
Então me dei conta,
de que és um navegante sem porto.
Chegastes como uma lufada de vento,
partindo ao nascer do sol.
Deixastes como lembrança,
o toque de amor e carinho,
tatuado nas entranhas.
Agora em manhãs ensolaradas,
sento na areia da praia, olhando o mar.
E sei que onde tu estejas,
uma gota de felicidade
buscarás em algum lugar.
Marcia Eli
@Direitos Reservados
Esse poema faz parte do livros DEZ TINOS POÉTICOS volume dois
Um dia você chegou
com a tua bagagem de sonhos.
Abriu a mala e mostrou a ternura
embalada com fitas douradas.
Trouxe flores perfumadas,
as mais delicadas rosas.
Ofertou-me um relicário,
cheio de alegres borboletas.
Desdobrou um lençol de cetim,
cobrindo a grama do jardim.
Convidou-me a sentar,
para ouvir a tua canção.
E como cantaste! Que doce melodia,
fiquei em pleno encantamento.
Me destes um beijo...
o mais doce e demorado que já recebi.
Teus braços fortes me enlaçaram,
e tudo em volta desapareceu.
E voamos, voamos alto,
até onde as nuvens bailam.
O sol da paixão aqueceu
nossos corações solitários.
As almas se fundiram numa só,
e os corações se entrelaçaram.
Depois do êxtase, adormecemos.
Quando acordei, não estavas mais.
Te busquei por entre os canteiros,
chamando pelo teu nome...
Então me dei conta,
de que és um navegante sem porto.
Chegastes como uma lufada de vento,
partindo ao nascer do sol.
Deixastes como lembrança,
o toque de amor e carinho,
tatuado nas entranhas.
Agora em manhãs ensolaradas,
sento na areia da praia, olhando o mar.
E sei que onde tu estejas,
uma gota de felicidade
buscarás em algum lugar.
Marcia Eli
@Direitos Reservados
Esse poema faz parte do livros DEZ TINOS POÉTICOS volume dois