Naquela árvore
Sempre que eu passo;
Próximo aquele riacho;
Meu coração sente a falta de um pedaço:
Meu amor de adolescente;
Que se perdeu no tempo;
Me vem logo em mente;
Tardes de verão que consumimos;
Juntos em meio ao arvoredo;
Romance de novela era o nosso brinquedo;
Em meio à tantas árvores;
Uma era a preferida;
A que assistia nossa paixão escondida;
Sob a sua sombra onipotente;
Trocávamos carinhos,sonhos;
E até beijos ardentes;
Nesta árvore ficou marcado;
O seu nome e o meu;
Em um coração flechado;
E foi o que ficou imortalizado;
Na árvore e na minha memória;
Um pedaço do passado;
Que hoje só serve de história.