BRINCADEIRAS NO MEU QUINTAL
Dando largas ao meu contentamento,
Brincava no meu quintal, dia inteiro,
Com meus amigos, valioso sustento,
Jogando e correndo, nosso recreio.
Era às escondidas, à bola de trapos,
Ao saltar à macaca, à cabra cega,
Passávamos o tempo fascinados,
Com as brincadeiras, sem tréguas.
As brincadeiras eram assim muitas,
Não tinham fim, eram a nossa delicia,
Sempre unidos, magia de todo o dia,
Acabavam noite dentro, à luz da lua.
Tanta saudade dessas brincadeiras,
Eu guardo na minha alma, memória
Daquele tempo, como uma cegueira
Que nos atingia, sem deixar história.
Ruy Serrano - 22.01.2017