O RELÓGIO DA PRAÇA

Sobre essa praça arborizada

em quantas tardes,ensolarada,

ficava,para esse relógio a olhar...

Me lembro,enquanto te esperava

cada minuto,com ele contava,

ate ve-la,ao longe caminhar...

Os pássaros,cantavam em côro,

assistindo o nosso namoro,

em tantas tardes de verão...

Nosso romance era tão puro,

que não podia ser no escuro,

era,um respeito de irmão...

Belos tempos!Hoje so lembrança...

Inesquecivél namoro de criança,

e hoje,ainda resta o relógio da praça...

Que no mesmo lugar continua

como se fosse o vigia da rua,

guardando a saudade que nunca passa...

Depois que tantos anos passaram,

os nossos destinos se separaram,

por caminhos tão diferentes...

Hoje,para esse relógio olhando,

fico comigo relembrando

dos dois amores tão inocentes...

A saudade que o peito não aguenta

do namoro,da década de setenta,

com tantos momentos de emoção...

Que eu,tão teimoso insistia,

e algumas vezes voce consentia,

que segurasse em sua mão...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 29/07/2007
Reeditado em 29/07/2007
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