Aroma do tempo

Abro a janela

sinto a brisa alheada

fortuita, se refazendo

Observo as relvas

montes de estrelas

vozeando entre ruínas

de nuvens anônimas

descoloridas pelo caminho

sinto luzes curvas

perdidas em reflexos

ofuscados e distantes

E sorrio com pureza

para as estampas

de um breve

suspiro