ALÉM DAQUI

Deitada a frente da parede,

Estendo o braço por cima das pistas.

São tantas memorizadas,

Lutando para continuar vivas.

Em cada interação que eu faço,

Forço a me lembrar da origem.

Diferentes intenções que eu tive,

E que já não mais existe.

Penso hoje em deixa-las,

Com suas cartas de alforria.

Livres para voar,

Adormecer sobres outras vítimas.

Fará bem a liberdade,

Vão conquistar o que mereciam.

Recebi um elogio,

O papagaio repetia.

Abriu a porta do diário,

Grata por te nos descolado de suas histórias antigas.

Conheci além daqui,

O que antes desconhecia.

ADRIANA ANDRADE
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 08/09/2016
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