Somos reservas de mentiras que o tempo apagou
A loucura é a heroína para o equilíbrio
Somos reservas de mentiras que o tempo apagou
Escrevemos poucas coisas que a alma soprou
O homem infinitamente um dia deixará de existir
Nossas erros são marcas de aprendizados
As paixões que não tivemos são poesias agora escritas
Tudo que nos faz viver
Eu sei que um dia pode acabar
Medimos nossas verdades em desencontros
Ainda cremos em Cristo?
A musica presente da perfeição, remédio sadio para nossa ilusão
Você já percebeu que poderia ter feito um mundo melhor?
Queremos velejar na paz
Gritamos o sufocamento da razão
A obra prima de um artista é confessar sem distrações
Você já se permitiu amar?
A presunção da inteligência é a ignorância que não percebemos
Nossos passos desde criança são expressões
Amizades perdidas, poucos verões que festejamos
A vela que um dia deixaremos de soprar será somente um segundo para o tempo.
Crescemos e conquistamos
Filhos, amigos e matéria
Essa é nossa rima
O murmuro coletivo da realidade
Olhamos de fora para dentro
A beleza é o arquétipo do universo
O fim de semana pode ser tudo aquilo que desejar
Pois seus sonhos ninguém pode roubar!
Dedicado a Bianca Costa, em 05 / 09 / 2016.