Manhãs solenes...
...
Escavando minha infância,
o sete de setembro ainda cintila
na memória da menina,
que,
enfileirada,
ávida a bradar com orgulho sua
espada de algodão,
trazia nos pés um nada heróico
Bamba branco, dois números maiores
que o seu, devidamente preenchidos
com retalhos, atrevendo-se a sair dos
pés sem hesitação.
Como era duro ser gente!