QUANDO OS DIAS DE AMOR VIRAM ANOS DE ÓDIO.

Não podemos voltar ao passado, apenas lembramos, ele que nos faz reviver momentos guardados, e que só conhecemos algo realmente se já o experimentamos, e não aquilo o que “deve ser” diligente. Eu vejo cores até aonde há cinzas, e mesmo quando os dias de Amor viraram anos de ódio, e esses números fracassam em qualquer teste dos sinais de vida, ou de confusões orquestradas em cada despedida, já que não é só transformar tendências em realidade, arrostar simplesmente uma vida dupla de mistura que passa pela minha mente, em direção ao meu céu, pois eu vivo para a vida pela verdade.

Tenho esquemas e planos, eu dimano por estradas que servem na viagem em busca de uma informação, e que guardam os segredos dos anos, estes que queimam como uma chama de inquinação. Acendro a minha mente referto de coisas vazias, as quais eu controlo com um controle quase remoto, e arroto o broto da terra que enterra suas raízes no agora, bem nas entranhas da minha realidade, e no mistério que provoca toda instabilidade do olhar de silencio, que se chama de: “A Entrega de Sentimentos”, uma fiel jura de resistência aos perdões e dos sofrimentos.

E quando as rachaduras começam a aparecer com os dias mais solitários, sempre haverá momentos como esse, talvez até involuntários, no acontecer dos versos que estão na minha cabeça, que já se encontram alinhados. Isso me faz sentir surdo de confiança, ficar reagindo por impulso, em paredes inúteis que trancam a saudade dos sonhos já descartáveis, e de uma chama que já não arde, é só uma esperança.

Assim, como mais é mais, minha porta já não é atrás, e nem mais secreta, e já não sou o meu próprio carrasco, pois deixo para trás o asco que me chega ao fundo do copo, e com o Amor já esvaziado, pelo mar solitário de uma companhia, quiçá das nuvens do meio dia. E hoje eu ensaio palavras pra dizer o quanto te quero, no rio, no mar, na montanha, bifurco o meu caminho composto de asas finas e brancas, essa estranha combinação que eu venero, e que respiro o que deixa mais leve à minha entranha.

Faço uma rega com lagrimas de fogo, e minhas ideias são desmedidas, sou quem sou quando quero ser para ganhar o jogo, até pelas minhas tantas cicatrizes que eu mesmo impeço de se fechar. Quero mesmo nadar, ter o poder de estar sob uma ponte pênsil, num mar de harmonia e felicidade, para fazer com que tudo dê certo, pois nem é preciso o uso do silencio, e sim do som das explicitudes da efemeridade, quando as decisões precisam ser tomadas, na formação de uma conexão das histórias amiúdes, e que precisam ser contadas.

Enfim, eu estou sempre pronto, olhando, impondo limites, ignorando uma regra imaginária, fazendo algo diferente ou especial, vagando na escuridão em busca de luz, sempre com a visão solitária. Quase sempre percebo que nunca existe o suficiente, até que se torne integral, quando descubro que tudo aflora tão de repente, autentico em todo momento, em um estranho caminho onde foge do controle final, e que nem é preciso usar palavras, basta estar consciente à emoção, e pô-la em ação.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 02/08/2016
Código do texto: T5716401
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.