O saque...
O mais terrível de sua pobre história
Foi o saque que sofreu em dezembro de 1818.
Está na carta do Comandante
Do Degredo da Ilha de Manoel Gonçalves,
Alexandre José Pereira,
Dando parte do que fizeram os corsários
De uma escuna inglesa
E a pretexto de pedir água e mantimento,
Saquearam as embarcações ancoradas,
Duas de nomes bonitos e únicos:
Almas da Paraíba e Flor do Mar.
De tudo, restaram o velho Cruzeiro da capela.
Que hoje repousa na entrada da matriz
De Nossa Senhora da Conceição.
Por tudo isso, posso dizer que tive uma ilha de verdade.
Aquela que um dia, e como bem se viu, o mar devorou…