QUIXOTINHO
Miguezim de Princesa
No meu tempo de criança no sertão,
Eu fazia um cavalo de pau
Com a vara da cerca do quintal,
Que era meu Rocinonte ou alazão;
Disparava atrás de um barrão,
Que era o boi mais valente do enredo;
Avistava Ritinha, meu segredo,
Levantava meu queixo de Quixote,
Esporava o cavalo pelo lote
E enfrentava, altivo, qualquer medo!