ALTO
Seus olhos infantis,
Sua alegria etérea,
No Alto, “as Bodas,”
Em seu convite o véu da inocência.
Um olhar que eu não sustentava,
Uma menina ardilosa.
Seus olhos guardei nos meus,
Sua boca, desejo que me travava.
Uma foto como lembrança,
Uma esperança amarga.
Caio em queda livre entre as quatro paredes,
E pinto sem pincel o que era sombra e verde.