Paz que vem da roça
Que saudade sinto daquela palhoça,
lá na roça,
onde a "fossa"
nunca ia se achegar,
Pois,o cantar dos passarinhos,
de mansinho,
com carinho,
não deixava o coração se atormentar.
Lá o riacho faz, u'a suave melodia,
todo dia;
sobre pedras, seu barulho
é um suave murmurar.
Deixa a alma tão contente
e, num repente,
o coração pro mundo inteiro
quer sorrir e quer cantar.
Sei que lá não voltarei,
nem, tampouco o verei;
tão bonito e alvissareiro
no mundo em que me atirei.
Só me resta, de verdade,
na minh'alma um coração,
rebentando de paixão,
marcado prá eternidade,
com amor, respeito e saudade
daquele sagrado chão.