S E. . .
Sonhos, mil sonhos envolta,
Quão longínqua é minha estrada!
Que monotonia na vida existe. . .
Amor, amor, sentimento ofuscante!
Que todos desejam sentir!
Se a vida fosse de fato amor...
Floresceriam nos campos de amor,
E com certeza teriam paz...
Aqueles que sofrem atrozes
Das dores que no amor existem
E por que razões existem clamores?
Desarmonias, tristezas infindas!
Por que amar, por que sofrer?
O'h vida cruel; ergues a palma!
Do sofrer das almas sem liberdade,
Nada me resta, tudo se acabou!
Se das glórias só tive dores...
Do meu amor só resta lembranças!
Nada encontrei; nem mesmo o amor!
Se nada tenho! Nada encontrei...
O meu sorriso é de um fantasma
Sinto tristezas eternamente.
Sonhei com a paz, sossego enfim!
Tudo se esvaiu, tendem-se ao chão!
Meu belo sonho de ilusão,
De tão profundo caiu ao mar...
Más, se a esperança existe enfim,
Nela eu quero guardar
Tudo de mim, todo meu ser...
Nela eu quero findar!