Saudade de amar

Eu sinto aquela saudade de amar

Eu sinto aquela saudade de voltar

Aos tempos em era intenso

E conseguia achar o mundo imenso

Eu ainda quero apostar

Em tudo que o sol pode brilhar

Vou vivendo meus dias descosturados

Com meus retalhos jogados

Eu não sei dizer onde há história

E nem onde está a poesia

Em uma noite tão densa e fria

Sou guiado por olhos estranhos

E redutos tão escondidos

Como se estivesse em labirintos

De pedaços tão desprovidos

Sou aquele tipo impávido

Que tenta por fé em tudo na vida

Que tem a estrada movida

Talvez, eu ame novamente

E reviva novamente

Todo aquele desejo de viajar

E aquela chama a queimar.

Sofia do Itiberê
Enviado por Sofia do Itiberê em 24/05/2016
Código do texto: T5645797
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