À SOMBRA DAS MANGUEIRAS - REMINISCÊNCIAS...

Volto a brincar na manhã de sol banhada

Ao relembrar bons tempos da sombria infância

Brincar, um compromisso tão gratificante

Volto ao sombrio sítio; do sol, manhã irradiada!

Varrer as folhas no chão, caídas

Mania de limpeza, a custo adquirida

Mas que limpeza, o chão batido brilha, à sombra, quanto!

A alma limpa estava, os pés e mãos, nem tanto!

Ali, donos de rural propriedade, sem nenhuma terra

Tinham ali o chão, juás bravos, gado da fazenda, manso

Raízes salientes, que a boiada encerra, aprisco natural

Sair dali, só mesmo à força, já havia Mãe policial!

Sobradinho-DF, 10-07-07