Uma última canção só para você.
Que o seu amar seja eterno, desejo.
E não rogo mais nada.
Não há muito mais palavras aqui.
Não há muito mais sentimentos também.
Que passe bem!
(...)
Mas não esquece a janela aberta em noite de chuvas.
Nem deixe espalhado teus sonhos por entre os cômodos.
Veja bem, não sei quanto mais posso continuar...
Mas não recorra as amizades que ferem.
Nem finja amor por quem não sente.
Não colabore com destruições alheias...
Castelos, as vezes, desmoronam por si só.
Mas não finja bem estar.
Nem não escutar a canção.
Não revire seus olhos ao meu nome.
Nem pareça indiferente, se não é.
Seja você.
Não aquele que fingiu pra mim.
Nem quem não concorda e não respeita.
Não seja quem atire a primeira pedra.
Nem o rapaz surdo; sem ouvido de mercador.
Mas, por favor, não use frases desconexas.
Nem invente cenas de filmes,
não faça do outro parte da loucura.
Que é apenas sua!
Corrija a postura,
Esqueça o futebol.
Mas não esqueça da música.
Nem da dança sozinha.
Não invente mais cortes de cabelo;
Nem alegria.
Não invente mais nada,
seja como um riacho...
e apenas fuja.
Escreveria mais, mas não teria sentido...