RELÓGIO DE PAREDE
Dim dão, dim dão, dim dão, dim dão...
Dão, dão, dão, dão, dão!
São cinco horas da tarde,
Lembro-me de uma melodia!
Os sons roucos do meu relógio
De estimação.
Pelo tempo
Fixado a parede,
Sem vida, sem voz,
Uma relíquia guardada,
De lado, propositalmente
Deixado.
Vez que em movimento,
Uma lembrança constante
De um tempo,
O tempo passado.
O ritmo das batidas do coração
Se ainda pareados ou não!
Um escritório povoado,
Muitas histórias guardadas
No silêncio das horas
Com muita precisão!
A cada quinze minutos,
Dim dão, dim dão, dim dão...
Nos segundos seguidos,
tic tac, tic tac, tic tac, tic tac...
Fiel companheiro , sinaleiro
Incansável advertindo
O momento de paz!
Um suspiro profundo
Inflando os pulmões,
Oxigenando mais o cérebro
Uma tarefa cumprida
É hora de descansar!
Belo Horizonte, 08 de dezembro de 2015- Atalir Ávila de Souza.