Clown, Ferreiros da Palhaçada
A volatilidade da presença do olhar irônico
que até o surdo entende uma grosseria labial
É o exordial ato que abraça o jeito lacônico
histriônico é o ator singular do espírito jovial.
O clown é a genialidade contra a amargura
ternura que invade, criatividade na loucura
Quão crua ela podia ser que desafia a mágoa
desaguam no riso que dissipam nossas névoas.
Deveríamos concordar que sofrem o descaso
o acaso de serem ocultos ao humano médio
Mas tédio seria, viveríamos num mundo raso
o clown que forja a risada merece um epicédio!
Eu queria tanto que se possível assim fosse
valorizássemos o humano pintado pela risada
E pela gargalhada que cada um deles trouxe
Fossem retribuídos com: obrigado ou obrigada!