Clown, Ferreiros da Palhaçada

A volatilidade da presença do olhar irônico

que até o surdo entende uma grosseria labial

É o exordial ato que abraça o jeito lacônico

histriônico é o ator singular do espírito jovial.

O clown é a genialidade contra a amargura

ternura que invade, criatividade na loucura

Quão crua ela podia ser que desafia a mágoa

desaguam no riso que dissipam nossas névoas.

Deveríamos concordar que sofrem o descaso

o acaso de serem ocultos ao humano médio

Mas tédio seria, viveríamos num mundo raso

o clown que forja a risada merece um epicédio!

Eu queria tanto que se possível assim fosse

valorizássemos o humano pintado pela risada

E pela gargalhada que cada um deles trouxe

Fossem retribuídos com: obrigado ou obrigada!

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 25/11/2015
Código do texto: T5460742
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