Cinzas de ilusão
Quanto amor juramos
Em palavras e cartas
Quanto carinho recíproco...
Nos completava
Acreditávamos ser real
E para sempre...
Amor invencível que
Não resistiu às intempéries da jornada
Sinto-me frio e insensível
E não mais acredito,
No que antes acreditara
Embora me esforce...
Já não vejo a pureza do amor
Que antes me exaltava
Sei que para ti...
Não fui o homem certo,
A lhe dar o que de mim precisava
E no girar dos moinhos...
Restou-me o desencanto,
De um pensar cético e fatalista,
De que por trás,
De todo sonho ou ideal,
Reina invisível,
A força do instinto animal
E que pena...
Tudo passou...
Tudo é passado!
Restos imaginados
Já não podem ter significados
Poeira estagnada
Um grande sonho abandonado
Estranho é sentir...
Que toda verdade
Tornou-se mentira
E o quanto o real é brutal
E quando na lembrança te procuro...
Não encontro vestígios...
Somos dois estranhos reinventados
Traçando planos redecorados
Em uma só vida,
Fomos do tudo ao nada
Lenha toda queimada
Cinzas de ilusão
Cesar Sema Pensamento
Quanto amor juramos
Em palavras e cartas
Quanto carinho recíproco...
Nos completava
Acreditávamos ser real
E para sempre...
Amor invencível que
Não resistiu às intempéries da jornada
Sinto-me frio e insensível
E não mais acredito,
No que antes acreditara
Embora me esforce...
Já não vejo a pureza do amor
Que antes me exaltava
Sei que para ti...
Não fui o homem certo,
A lhe dar o que de mim precisava
E no girar dos moinhos...
Restou-me o desencanto,
De um pensar cético e fatalista,
De que por trás,
De todo sonho ou ideal,
Reina invisível,
A força do instinto animal
E que pena...
Tudo passou...
Tudo é passado!
Restos imaginados
Já não podem ter significados
Poeira estagnada
Um grande sonho abandonado
Estranho é sentir...
Que toda verdade
Tornou-se mentira
E o quanto o real é brutal
E quando na lembrança te procuro...
Não encontro vestígios...
Somos dois estranhos reinventados
Traçando planos redecorados
Em uma só vida,
Fomos do tudo ao nada
Lenha toda queimada
Cinzas de ilusão
Cesar Sema Pensamento