DOCE INFÂNCIA EM VIÇOSA
Por: Tânia de Oliveira
Acordei com o ritmo da chuva
Caindo mansamente no telhado
Aí logo me vi criança
Voltei logo a Viçosa do passado
Vi papai chegando a cavalo sorrindo
E meu vestido de renda estampado
Com um laço verde, lindo, tinindo
Vi minha boneca de papelão
Mamãe descascando cana
Sentadinha conosco no chão
Vi-me no Colégio Normal
Estudando para ser professora
Esse foi meu sonho mais real
Vi minha farda "caque" armadinha
Com blusa branca
Sobre a saia de preguinhas
E o ferro velho de passar
E de cada prega que cuidadosa
Eu chegava até a alinhavar
Lembro com esse cheiro de chuva
De cada etapa e circunstância
Que vivenciei em viçosa
Com esse meu cheiro de infância
Por: Tânia de Oliveira
Acordei com o ritmo da chuva
Caindo mansamente no telhado
Aí logo me vi criança
Voltei logo a Viçosa do passado
Vi papai chegando a cavalo sorrindo
E meu vestido de renda estampado
Com um laço verde, lindo, tinindo
Vi minha boneca de papelão
Mamãe descascando cana
Sentadinha conosco no chão
Vi-me no Colégio Normal
Estudando para ser professora
Esse foi meu sonho mais real
Vi minha farda "caque" armadinha
Com blusa branca
Sobre a saia de preguinhas
E o ferro velho de passar
E de cada prega que cuidadosa
Eu chegava até a alinhavar
Lembro com esse cheiro de chuva
De cada etapa e circunstância
Que vivenciei em viçosa
Com esse meu cheiro de infância