Filme

E no final da festa nada resta

Todos foram se deitar em algum canto

A cerveja esquentou

E os corpos se esfriaram

Porém, nós dois

Seres misteriosos e complexos

Não poderíamos deixar de viver o momento

Vivemos um adorável curta francês.

A câmera que deixava o cenário um pouco amarelado

Era o próprio sol nascendo

Não precisávamos de palavras, o ambiente falava por nós.

As garrafas em cima da mesa

Pessoas deitadas no chão

E o doce frio da manhã.

E enquanto você estava apreciando a mancha na parede

Eu avistei a vida, sentado na porta da freta.

Mas, o cachorro latiu

Acordamos, nos encaramos e rimos.

Não falamos nada

Mas falamos tudo

Foi mágica

Nosso cinema mudo