CAMPONÊS.



Muitas casas morei
Em todas esperei
Que o melhor viria acontecer
Hoje estou aqui
Diante deste papel
Lembrando do tempo que dele me afastei
Deixei de ter aprendizado que queria
Não podia pois, pobre não tinha vez.

Estou viajo no tempo
Recordando estradas onde passei
Rastros ficaram na poeira
Olhavas  e não entendia
Porque eles ficariam e não me seguiam
Muitas vezes misturavam lágrimas e pó
Pela sorte que recebia.

Minha infância não  transporto saudade
Não tive oportunidade de vive-la
Ficando marcada pelo que não fiz
Deram-me titulo de ladrão
Nobreza que nunca quis
Posso ter sido pobre e infeliz
Mas mantenho carater de ante passados
Que uma palavra valia mais
Que um rasbicado

Não tenho vergonha do passado pelo que me fez
Posso dizer cmo é a vida de camponês
Nasce na grama
Vive na lama
Nunca tem vez
Mas a vida é feita para desafios
Quem não busca destá os nos
nunca encontra o inicio dos fios.
 
José Nilson Sena
Enviado por José Nilson Sena em 26/09/2015
Reeditado em 19/05/2016
Código do texto: T5395487
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