MEU QUERIDO MAMOEIRO
Meu querido mamoeiro
Quantas vezes à flechadas
Eu te assassinava
Indiferente eu via
Que o teu sangue leitoso escorria.
Era um choro silencioso
Com ele não me importava
Menino eu nem pensava
Que tanta dor te causava.
Hoje em dia se eu pudesse
Beijaria o teu tronco
Pra secar as tuas chagas
Agradecido aos frutos
Que docemente me davas