Arabescos
No tempo de antigamente, da máquina de datilografia
Depois que no papel, datilografava as minhas poesias
Com todo o capricho desenhava arabescos em grafite
Por vezes usava nanquim para enfeitar poesia e sulfite
Eram delicadas ramagens se esparramando nas letras
Pequenos galhos e folhas, intercalando delicadamente
Flores vez ou outra se formavam até em caneta preta
E o efeito final ficava bonito, decorados poeticamente
Hoje é tudo mais fácil, programas ofertam os recursos
Poemas de hoje são formatados de um jeito cuidadoso
Muitos fazem verdadeiras obras de arte, belos discursos
E o efeito associado ao talento dos poetas é maravilhoso.