QUANDO ESCREVO
ESCREVER FAZ A ALMA,
ACALENTAR O CORPO FERIDO,
A PALAVRA ESCRITA ACALMA,
UM PEITO DESILUDIDO.
A CANETA SILENCIOSA OBEDECE,
A MENTE BRANCA NO PAPEL,
UMA IMAGEN DE OUTRORA OFERECE,
LEMBRANÇAS DE UMA ABELHA SEM MEL.
NO PAPEL A BRANCURA,
EXIBIA SONHOS NAS LINHAS,
UMA CANETA ESCURA,
ESCREVIA PALAVRAS MINHAS.
ESCREVO A SAUDADE SENTIDA,
A CANETA ESTAMPA NO PAPEL,
O ETERNO BEIJO E A PARTIDA,
NA PRAÇA DO TEATRO SANTA ISABEL.