Você é carinho, o teu nome a sua face cantante ou sorrisos nas tardes
E te esperei desde menino, talvez mocinha não descoberta, encarecida
Desejei em sonho, tú és sonho, uma parcela de meus sonhos rosados
E eu estava em ti, contigo a desejar nuvens num céu aparente dourado
Tens contigo o amôr que de fogo acende este frio coração agora adulto
A flama de seu olhar infante e sedoso, nesse instante de feliz altruísmo!
Te espero de porta cerrada, no temor da felicidade arruinada, desamôr
O ontem que cede o meu dia mais cândido te aguarda tambem, amôr!
Senti a sua falta a cada ano, a cada sentença que custa má esperança
Uma coisa de ti, por você, nesta hora de lembrar de tudo, tão dengosa!
E tens na palavra de seu nome as rosas que me envolvem, mil afagos
Uma flôr em meu endividado jardim de prazeres sem nome, tão vazio...
Ah, esse teu olhar, a meiga e celeste face sem nuvens, nenhuma urze!
Ah, o seu espargir de lágrimas bondosas, sua silhueta de mãe ou filha!
Te amei desde o breve menino que se resolveu a solitária mulherzinha
No meu desplante de mudar, a aparência me custa a formosura antiga
Jamais a encontrei tão anterior ao infantil mundo dos meus brinquedos
E sempre a desejei, ao lado, na foto amarelada, o tempo a me castigar
Sim, teu nome é um espigar de sol ao milho amado, toda só entidade!
O meu campo de searas vivas, amôrzinho meu, está reluzente coração
No fim estarei a te procurar, a cada senda de meus pés a caminhar só
Uma hora te direi a jura coeterna, a preferir na esperança de cada dia!
E te sonharei constante, já distante, como a nota sonora agora perdida
Uma música dileta te dará o alento de que sou o teu sonhar destemido
E te esperei desde menino, talvez mocinha não descoberta, encarecida
Desejei em sonho, tú és sonho, uma parcela de meus sonhos rosados
E eu estava em ti, contigo a desejar nuvens num céu aparente dourado
Tens contigo o amôr que de fogo acende este frio coração agora adulto
A flama de seu olhar infante e sedoso, nesse instante de feliz altruísmo!
Te espero de porta cerrada, no temor da felicidade arruinada, desamôr
O ontem que cede o meu dia mais cândido te aguarda tambem, amôr!
Senti a sua falta a cada ano, a cada sentença que custa má esperança
Uma coisa de ti, por você, nesta hora de lembrar de tudo, tão dengosa!
E tens na palavra de seu nome as rosas que me envolvem, mil afagos
Uma flôr em meu endividado jardim de prazeres sem nome, tão vazio...
Ah, esse teu olhar, a meiga e celeste face sem nuvens, nenhuma urze!
Ah, o seu espargir de lágrimas bondosas, sua silhueta de mãe ou filha!
Te amei desde o breve menino que se resolveu a solitária mulherzinha
No meu desplante de mudar, a aparência me custa a formosura antiga
Jamais a encontrei tão anterior ao infantil mundo dos meus brinquedos
E sempre a desejei, ao lado, na foto amarelada, o tempo a me castigar
Sim, teu nome é um espigar de sol ao milho amado, toda só entidade!
O meu campo de searas vivas, amôrzinho meu, está reluzente coração
No fim estarei a te procurar, a cada senda de meus pés a caminhar só
Uma hora te direi a jura coeterna, a preferir na esperança de cada dia!
E te sonharei constante, já distante, como a nota sonora agora perdida
Uma música dileta te dará o alento de que sou o teu sonhar destemido