A estrada

O portão da fazenda

Misturava seu som

Aos passos de papai.

Fortes e certas

As sandálias gastas

Palmilhavam o chão até a roça.

Abria-se majestosa a estrada

Com o clarão do sol

Ante a realidade da mata,

Com seus pássaros

Numa imagem pueril nas árvores.

Abria-se em calma do céu azul,

Convidando meu pai -

Dono daquele sorriso,

De quem se sabia

Ser feliz todo dia...

E eu terei para todo o sempre

(Então, como maior lembrança)

Meu pai surgindo na estrada

E me colocando nos braços.

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 08/08/2015
Reeditado em 08/08/2015
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